Lição 7 - A Mordomia dos Dízimos e Ofertas (3 Tri. 2019)
(Foto: Maique Borges) — Foto: Cooperadores do Evangelho



Texto Áureo
“Trazei todos os dízimos à casa dotesouro, para que haja mantimentona minha casa, e depois fazei prova demim, diz o Senhor dos Exércitos, se eunão vos abrir as janelas do céu e nãoderramar sobre vós uma bênção tal, quedela vos advenha a maiorabastança.”
(Ml 3.10)
Verdade Prática
A entrega do dízimo e das ofertasé uma bênção e um privilégio paraquem é grato e fiel a Deus.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Lv 27.30
O dízimo é do Senhor
Terça – 1 Cr 29.14
Tudo vem de Deus
Quarta – Dt 26.12
O dízimo para assistência social
Quinta – Mt 23.23
Jesus mandou entregar o dízimo
Sexta – 1 Co 9.14
O sustento dos obreiros
Sábado – 1 Co 6.20
Nós pertencemos a Deus

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Malaquias 3.7-12
7 - Desde os dias de vossos pais, vosdesviastes dos meus estatutos e nãoos guardastes; tornai vós para mim,e eu tornarei para vós, diz o SENHORdos Exércitos; mas vós dizeis: Em quehavemos de tornar?
8 - Roubará o homem a Deus? Todavia,vós me roubais e dizeis: Em que teroubamos? Nos dízimos e nas ofertasalçadas.
9 - Com maldição sois amaldiçoados,porque me roubais a mim, vós, todaa nação.
10 - Trazei todos os dízimos à casa dotesouro, para que haja mantimento naminha casa, e depois fazei prova demim, diz o SENHOR dos Exércitos, seeu não vos abrir as janelas do céu enão derramar sobre vós uma bênçãotal, que dela vos advenha a maiorabastança.
11 - E, por causa de vós, repreenderei odevorador, para que não vos consumao fruto da terra; e a vide no camponão vos será estéril, diz o SENHORdos Exércitos.
12 - E todas as nações vos chamarãobem-aventurados; porque vós sereisuma terra deleitosa, diz o SENHORdos Exércitos.

HINOS SUGERIDOS: 247, 330, 403 da Harpa Cristã




OBJETIVO GERAL
Explicitar que a entrega do dízimo e das ofertas é privilégio para quem égrato e fiel a Deus.

OBJETIVOS ESPECÍFICOSII
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cadatópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Destacar as fontes de recursos da igreja local;
Explicitar a base bíblica para os dízimos e as ofertas;
Elencar a mordomia dos dízimos e das ofertas na igreja local.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A igreja local tem como recursos de subsistência os dízimos e as ofertas.Assim, cabe aos seus membros o financiamento da instituição local. O que,de fato, é muito saudável. Não é saudável uma igreja financiada pelo Estadoou outro meio extra-bíblico. A igreja local é a expressão visível da Igreja deCristo. Sua missão é evangelizar, manter a comunhão dos santos e servir aossantos e os de fora em suas necessidades. Portanto, os dízimos e as ofertasdevem ser administrados na perspectiva do serviço cristão. Assim, é um privilégiofinanciar o Reino de Deus na Terra.

ESBOÇO
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos sobre os dízimose ofertas na obra de Deus. Veremosque, de um lado, os dízimos e as ofertaspertencem a Deus e devem ser-lhe entreguescom amor, alegria e fidelidade. Poroutro, a liderança eclesiástica deveaplicar os recursos de forma correta,fiel e transparente. Assim,a mordomia desses recursosdeve ser executada com basenos princípios da Bíblia Sagrada.

I – AS FONTES DE RECURSOSDA IGREJA LOCAL
1. Dízimos e ofertas.
2. O cuidado com recursos externos.
3. Outras fontes de recursos.


SÍNTESE DO TÓPICO I
As fontes legítimas de recursos daigreja local são os dízimos e as ofertas.

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Há segmentos no meio evangélicoque tentam desencorajar o ato de entregaro dízimo. Uns dizem que um crente que entrega o dízimo é legalista, pois,dizem eles, “não há esse mandamentopara a igreja do Novo Testamento”.Ao iniciar a aula proponha uma visão
equilibrada sobre o assunto, a partir doauxílio teológico do tópico II. Exponhaque o dízimo é uma prática majoritáriana tradição cristã. E que a sustentaçãobíblica não passa apenas pela Lei deMoisés, mas principalmente pela voluntariedadede Abraão, Jacó, Jesus e aprática da igreja ao longo dos séculos.

II – A BASE BÍBLICA PARA OSDÍZIMOS E AS OFERTAS
1. Os dízimos no Antigo Testamento.

1.1. Origem do dízimo.
1.2. O dízimo é do Senhor (Lv 27.30).
1.3. O objetivo do dízimo no AntigoTestamento.

2. O dízimo no Novo Testamento.

2.1. O dízimo é necessário para mantero ministério em tempo integral.
2.2. O dízimo é necessário para aassistência social.

3. As ofertas nas Escrituras.


SÍNTESE DO TÓPICO II
As bases escriturísticas dos dízimose das ofertas são o Antigo e o NovoTestamento.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Os preceitos mudam ou desaparecem,todavia os princípios são imutáveise permanentes. Nos patriarcas o dízimoocorre não em função do preceito oumandamento, mas em razão do reconhecimentodo princípio da bondade edependência divina (Gn 14.20; 28.22).Aqueles que ainda hoje creem queo Antigo Testamento exige a prática dodízimo, mas que o Novo não contémessa exigência, devem observar que anatureza do culto e seus fundamentos noNovo Testamento não mudaram. Mudouapenas a forma do culto, mas não a suafunção. O culto levítico com seus milharesde rituais já não existe, todavia, o princípiodo sacerdócio continua ainda hoje(1 Pe 2.9; Ap 1.6). Passou o sacerdóciode Arão, ficou o sacerdócio cristão (Hb4.14-16; 10.11,12; 1 Pe 2.5,9; Ap 1.6). Ajustificativa que alega que o cristão nãoestá debaixo do preceito legal do dízimomosaico é falha por não levar em conta queo cristão permanece ligado ao princípiomoral do dízimo abraâmico. Abraão, o paidos que creem, devolveu o seu dízimode forma espontânea e voluntária antesdo preceito legal (Gn 14.20), o que deveservir de modelo para todos os crentes.A Bíblia mostra claramente que a ordemsacerdotal a quem Abraão entregou seudízimo é eterna, ao contrário da ordem dosacerdócio levítico, que era transitória (Hb5.10; 7.1-10; Sl 110.4). Portanto, aquelesque não reconhecem mais o preceito daobrigatoriedade concernente ao dízimo,como ensinou Moisés, deveriam se submeterao princípio da voluntariedade comoexemplificou Abraão” (GONÇALVES, José.A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de
Janeiro: CPAD, 2011, pp.143-44).

III – A MORDOMIA DOS DÍZIMOS EDAS OFERTAS NA IGREJA LOCAL
1. Como deve ser a entrega dosdízimos e das ofertas na igreja local?
1.1. Com gratidão a Deus.
1.2. O dízimo deve ser calculado apartir da renda bruta.
1.3. Os dízimos e as ofertas devemser levados “à casa do tesouro”.

2. O dízimo dos empresários.

2.1. O dízimo deve ser calculadocom base na renda.
2.2. O controle da renda.


SÍNTESE DO TÓPICO III
A mordomia em relação aos dízimose ofertas na igreja local envolve agratidão e o princípio das primícias.

SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“Dízimos e ofertas como fontesde bênçãos
Os dízimos, ofertas e votos queeram feitos a Deus no Antigo Testamentojamais devem ser interpretadoscomo uma prática de barganha. A ideiade que Deus nos dará algo em trocaou que Ele agora é devedor, ficandona obrigação de pagar tudo que nosdeve, porque como dizimistas noscandidatamos a receber as bênçãossem medida, caracteriza sem dúvidaalguma a prática da barganha. O barganhistafaz esperando receber algoem troca. Ele condiciona a fé em Deusao cumprimento dos seus desejos. Emoutras palavras, se Deus fizer o que obarganhista pede ou necessita entãoele em contrapartida também fará oque prometeu.[...] [Devemos] ver as bênçãos deDeus, decorrentes de nossa fidelidade,como devem ser vistas, isto é, semaquela ideia de troca tão comum emmuitas igrejas. Nas Escrituras, portanto,é possível verificarmos que as bênçãosde Deus alcançam os dizimistase ofertantes” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio deJaneiro: CPAD, 2011, pp.148-49).

CONCLUSÃO
Entregar o dízimo e ofertar não é“obrigação”, mas privilégio. Ora, Deus nos concedeu a vida, a salvação, a saúde,a família, a segurança, a paz, os irmãos na fé, os amigos, as oportunidades e as vitórias nas lutas. Reconhecer todas essas bênçãos é cultivar um coração grato. Assim, todo cristão sincero entrega o dízimo e a oferta com satisfação,gratidão e alegria, para então, contribuir para o crescimento e o fortalecimento do Reino de Deus e sua obra.

PARA REFLETIR
A respeito de “A Mordomia dos Dízimos e Ofertas”,responda:
• Qual a fonte legítima de recursos da igreja local?
A igreja local tem como fonte legítima de recursos os dízimos e as ofertas.
• De acordo com a Bíblia, a quem pertence o dízimo?
O dízimo é do Senhor (Lv 27.30).
• O que o Senhor Jesus denuncia em Mateus 23.23?
O legalismo e a hipocrisia dos fariseus, e não a entrega do dízimo.
• O cálculo do dízimo deve ser feito em cima de qual renda?
O dízimo deve ser retirado da renda bruta.
• Como o empresário pode controlar a sua renda para calcular odízimo?
O empresário cristão deve anotar numa planilha, no computador ou mesmonum caderno, o quanto e a regularidade com que ele retira da empresa ovalor para a sua manutenção: se diário, se semanal, se quinzenal, se mensaletc. Do valor retirado, simultaneamente, pode-se separar o dízimo.

CONSULTE
Revista Ensinador Cristão – CPAD, nº 79, p.39. Você encontrará mais subsídiospara enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir certos assuntos.



Lições do 3º trimestre de 2019 – Elinaldo Renovato Por: Elinaldo Renovato
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir, distribuir ou divulgar este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério, e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
Aviso:
Todos os direitos reservados à Editora CPAD.
Não possuimos e não divulgamos qualquer exemplar da revista completa em PDF neste site.
A quem desejar adquirir a lição completa, encorajamos que adquira pelos canais de atendimento oficiais da Editora CPAD:

Site CPAD: https://bit.ly/3chys8F
Whatsapp: (21) 96471-4716
Ou pelo: 0800-021-7373 (ligação gratuita de 2ª a 6ª das 8 às 17h)


DOWNLOAD SLIDES
Elinaldo Renovato

Elinaldo Renovato

Elinaldo Renovato de Lima, líder da Assembleia de Deus em Parnamirim (RN), escritor, conferencista na área de família, professor universitário, bacharel em Ciências Econômicas, mestre em Administração, especialista em Economia Internacional e Administração Universitária, bacharel em Teologia e mestre em Ciências da Religião; e também 1º vice-presidente da Convenção Estadual de Ministros da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Rio Grande do Norte (CEMADERN).