Lição 4 - A construção do Templo enfrentou oposição (3 Tri. 2020)
(Foto: Maique Borges) — Foto: Cooperadores do Evangelho


Texto Áureo
“Assim, edificamos o muro, e todo o muro se cerrou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar.” (Ne 4.6) 

Verdade Prática
Se confiarmos verdadeiramente em Deus, venceremos todas as resistências do Maligno. 

Leitura Diária
Segunda – Ne 4.1-5: A oração que vence a resistência
Terça – Ne 4.6: O trabalho que vence a resistência
Quarta – Ne 4.9: A vigilância que vence a resistência
Quinta – Ne 4.14: A bravura que vence a resistência
Sexta – Ne 4.15-18: A precaução que vence a resistência
Sábado – Ne 4 18,19: A união que vence a resistência 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Esdras 4.7,9,11-13,15,16,21-24

7- E, nos dias de Artaxerxes, escreveu Bislão, Mitredate, Tabeel e os outros da sua companhia a Artaxerxes, rei da Pérsia; e a carta estava escrita em caracteres aramaicos e na língua siríaca.
9- Então, escreveu Reum, o chanceler, e Sinsai, o escrivão, e os outros da sua companhia: dinaítas e afarsaquitas, tarpelitas, afarsitas, arquevitas, babilônios, susanquitas, deavitas, e lamitas
11- Este, pois, é o teor da carta que ao rei Artaxerxes lhe mandaram: Teus servos, os homens daquém do rio e em tal tempo.
12- Saiba o rei que os judeus que subiram de ti vieram a nós a Jerusalém, e edificam aquela rebelde e malvada cidade, e vão restaurando os seus muros, e reparando os seus fundamentos.
13- Agora, saiba o rei que, se aquela cidade se reedificar, e os muros se restaurarem, eles não pagarão os direitos, os tributos e as rendas; e assim se danificará a fazenda dos reis.
15- para que se busque no livro das crônicas de teus pais, e, então, acharás no livro das crônicas e saberás que aquela foi uma cidade rebelde e danosa aos reis e províncias e que nela houve rebelião em tempos antigos; pelo que foi aquela cidade destruída.
16- Nós, pois, fazemos notório ao rei que, se aquela cidade se reedificar e os seus muros se restaurarem, desta maneira não terás porção alguma desta banda do rio.
21- Agora, pois, dai ordem para que aqueles homens parem, afim de que não se edifique aquela cidade, até que se dê uma ordem por mim.
22- E guardai-vos de cometerdes erro nisso; por que cresceria o dano para prejuízo dos reis?
23- Então, depois que a cópia da carta do rei Artaxerxes se leu perante Reum, e Sinsai, o escrivão, e seus companheiros, apressadamente foram eles a Jerusalém, aos judeus, e os impediram à força de braço e com violência.
24- Então, cessou a obra da Casa de Deus, que estava em Jerusalém, e cessou até ao ano segundo do reinado de Dario, rei da Pérsia. 

HINOS SUGERIDOS:
107, 215, 375 Da Harpa Cristã 
107 - Firme nas Promessas



Firme nas promessas do meu Salvador,
Cantarei louvores ao meu Criador;
Fico na dispensação do Seu amor,
Firme nas promessas de Jesus.

Firme, firme,
Firme nas promessas de Jesus, o Cristo;
Firme, firme,
Sim, firme nas promessas de Jesus.

Firme nas promessas, hei de não falhar,
Quando as tempestades, vêm me assolar;
Pelo verbo vivo, hei de batalhar.
Firme nas promessas de Jesus.

Firme nas promessas, sempre vejo assim,
Purificação no sangue, para mim;
Plena liberdade em Jesus sem fim.
Firme nas promessas de Jesus.

Firme nas promessas do Senhor Jesus,
Em amor ligado com a Sua cruz.
Cada dia mais alegro-me na luz.
Firme nas promessas de Jesus.

215 - Ver-Nos-Emos



Neste mundo a vera Igreja,
Peregrina vai andar,
Anelando que esteja
No seu verdadeiro lar.

Ver-nos-emos, ver-nos-emos,
Ver-nos-emos na terra divinal;
Ver-nos-emos, ver-nos-emos,
Ver-nos-emos junto ao rio sem igual.

Nada aqui é permanente,
Tudo tem que terminar,
Mas olhamos para a frente,
Para o nosso eterno lar.

Os remidos cá enterram
Seus amados ao morrer,
Mas um dia, sim, esperam
Que no céu os hão de ver.

Com Jesus, o Rei, nos ares,
Breve havemos nós de estar,
E com anjos, aos milhares,
Sua glória contemplar.

375 - Igreja Universal



Na rocha firme, triunfal.
Está a Igreja universal;
Fundada foi por Ti, Jesus,
Ao expirares lá na cruz.

Com Teu poder, enche meu ser;
Ó Deus de amor, dá-me fervor;
Remido estou, Teu filho sou,
Com Teu poder, ó vem me encher.

A graça imensa do bom Deus,
Lugar me deu, de filho Seu,
Com plena paz no coração,
Amor veraz, e salvação.

Eis, pedra viva agora sou;
No templo Seu me colocou;
Do corpo Seu, um membro sou,
O sangue Seu me consagrou.

Na rocha, não vai se abalar,
A Tua Igreja e vencerá;
Quando este mundo se acabar,
Contigo, ela reinará.


OBJETIVO GERAL 
Mostrar que a nossa confiança em Deus nos faz vencer as resistências do Maligno. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com seus respectivos subtópicos. 

I – Mostrar como se deu o lançamento dos alicerces do Templo; 
II – Saber que os samaritanos se opuseram à construção do Templo; 
III – Explicar a falta de resistência dos judeus; 
IV – Discorrer a respeito da reação dos samaritanos quando os judeus cessaram a obra. 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR 
Prezado (a) professor (a), na lição deste domingo estudaremos um momento especial na vida do povo de Deus após o exílio, a reedificação do Templo, um lugar de adoração e comunhão com o Todo-Poderoso. O altar, centro do culto judaico, já tinha sido restaurado, havia sacrifício e expiação pelo pecado sendo oferecidos ao Senhor. Como “reino sacerdotal e povo santo”, o povo devia oferecer sacrifícios a Deus. Porém, o Templo precisa ser restaurado e a restauração deveria ser vista como uma prioridade para eles. Então, os que haviam voltado do cativeiro lançaram os alicerces do Templo. “Todavia, o povo da terra debilitava as mãos do povo de Judá e inquietava-os no edificar” (Ed 4.4). 

Zorobabel, juntamente com o povo, além de trabalhar arduamente na construção, tiveram que enfrentar inimigos externos e internos. Homens que se infiltraram no meio dos trabalhadores, cujo único objetivo era atrapalhar e impedir a reconstrução. Porém, os judeus sobre a liderança de Zorobabel não se deixaram intimidar pelos adversários. Sempre que desejamos empreender algo em favor do povo de Deus, os adversários se levantam, mas quando confiamos no Todo-Poderoso inteiramente, recebemos forças e coragem para lutar. Talvez, você esteja enfrentando algumas lutas, porém não desanime. Não olhe para os inimigos e não dê atenção as suas críticas, mas continue a olhar firmemente para Jesus e seja um vencedor. 

INTRODUÇÃO 
O altar havia sido restaurado, a Festa dos Tabernáculos celebrada, e o holocausto contínuo estava sendo oferecido cada dia, conforme o rito (Ed 3-2-4). A vida espiritual dos judeus que haviam retornado do cativeiro seguia o que estava prescrito na Lei de Moisés. Somente esperavam o momento de iniciar a reedificação do Templo. 

PONTO CENTRAL 
Devemos manter a confiança em Deus, apesar das circunstâncias. 

I – OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS 

1. O lançamento dos alicerces foi celebrado com uma solenidade. 

2. A reedificação do Templo. 

SÍNTESE DO TÓPICO I 
Os alicerces do Templo são erguidos e o povo celebra o lançamento com uma reunião solene. 

Não foi antes da primavera, o segundo mês (abril/maio) do segundo ano da sua volta, que os judeus, sob o comando de Zorobabel, começaram a tarefa de reconstruir o Templo. Nesse ínterim, houve muita coisa a ser feita. Era necessário contratar pedreiros carpinteiros; as pedras deveriam ser cortadas e a madeira obtida nas colinas do Líbano. Esta era a mesma fonte da qual Salomão obteve a matéria-prima para o primeiro Templo (2 Cr 2,8,9). Parte do dinheiro necessário para isto conseguiu-se graças á concessão que lhes tinha feito Ciro, rei da Pérsia. Devido à santidade da tarefa, os Levitas foram designados para supervisionar os trabalhadores. Jesuá, ou Josué, era o sumo sacerdote (cf. 2.2; 3.2; Zc 3.1-10). Com a colocação das últimas pedras do alicerce, realizou-se uma elaborada cerimônia. Os sacerdotes e os levitas, vestidos adequadamente, tocaram suas trombetas e seus címbalos, e os corais entoaram em duas vozes o Salmo 136. E o povo jubilou com grande júbilo, louvando ao Senhor pelo que Ele tinha ajudado a realizar” 

(Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.493). 

II – OS SAMARITANOS OPÕEM-SE À CONSTRUÇÃO DO TEMPLO

1. Entre os moradores da terra estavam os samaritanos. 

SÍNTESE DO TÓPICO II 
Os judeus não resistiram à oposição dos inimigos e param a reconstrução do Templo. 

III – COMO SE EXPLICA A FALTA DE RESISTÊNCIA DOS JUDEUS? 

1. Os judeus deveriam ter ido ao rei da Pérsia para assegurar a construção. 
2. Os judeus deveriam ter recorrido a Deus. 
a. Nos dias do rei Ezequias, Judá foi cercado pelo exército do rei da Assíria que ameaçava fazer com Judá o que já havia feito com o reino de Israel: levá-los em cativeiro. 

b. Nos dias do rei Jeosafá, ameaçados pelos amonitas e pelos moabitas, os habitantes de Judá foram convocados pelo rei para pedirem socorro ao Senhor. 


3. O motivo da falta de resistência dos judeus era de ordem espiritual:

a. ZOROBABEL, o chefe político do povo judeu, até então, tinha confiado em sua própria força (Zc 4.6). 

b. JOSUÉ, o sumo sacerdote e líder religioso do povo, estava com suas vestes manchadas (Zc 3.3). 


SÍNTESE DO TÓPICO III 
Os judeus não resistiram à oposição dos inimigos e param a reconstrução do Templo. 

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO 
“Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito” (Zc 4.6). Embora esta mensagem tenha sido entregue a Zorobabel, é aplicável a todos os crentes (cf. 2 Tm 3.16). Nem o poderio militar, nem o político, nem as forças humanas poderão efetivar a obra de Deus. Só conseguiremos fazer a sua obra se formos capacitados pelo Espírito Santo. Jesus iniciou o seu ministério no poder do Espírito (Lc 4.1,18). E a igreja foi revestida pelo poder do Espírito Santo no dia de Pentecoste para cumprir a grande comissão (At 1.18). Somente se o Espírito governar e capacitar a nossa vida, é que poderemos cumprir a vontade de Deus. É por isso que Jesus batiza seus seguidores no Espírito Santo” 

(Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.717). 

IV – A REAÇÃO DOS SAMARITANOS, QUANDO OS JUDEUS CESSARAM A OBRA 

1. A tristeza dos judeus.  

2. A alegria dos samaritanos. 

a. O gozo dos filisteus, que haviam prendido Sansão, terminou em tragédia (Jz 16.25-31). 
b. A alegria dos sacerdotes, que alugaram Judas para trair Jesus, foi de curta duração. 

3. O desânimo dos judeus. 

a. Alguns conformaram-se, pensando que talvez ainda não era a vontade de Deus construir o Templo (Ag 1.2). 
b. Outros aproveitaram a interrupção da obra para dedicar-se as suas próprias casas (Ag 1.9). Outros chegaram a faltar com as suas obrigações espirituais, deixando de contribuir para a casa de Deus (Ag 1,6). 
c. Talvez alguns judeus sinceros estivessem tristes, e buscassem a Deus em oração, pedindo solução para a dificuldade, de modo que o Templo pudesse continuar a ser construído. 

SÍNTESE DO TÓPICO IV 
A oposição dos inimigos fez com que os judeus abandonassem a reconstrução do Templo. 

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO 
“Os samaritanos. No período do Antigo Testamento, este era um termo que se referia aos residentes da cidade ou da província de Samaria (2 Rs 17.29). Algumas desavenças entre os residentes da Palestina média e do Sul eram evidentes no período dos juízes, mas os sentimentos foram intensificados com a formação do reino do norte de Israel sob Jeroboão I. De uma forma geral, os residentes de Israel e os cananeus praticavam uma mistura racial, social e religiosa. Os descendentes dessa população mista desejaram ajudar Zorobabel na construção do Templo, afirmando que adoravam ao mesmo Deus. Mas, quando tiveram seu pedido negado, eles se opuseram a construção. Depois que Neemias começou a reconstruir os muros de Jerusalém, este servo do Senhor sofreu forte oposição por Sambalate, Gesém e Tobias. Sambalate era governador de Samaria” 

(Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.1748). 

PARA REFLETIR 
A respeito de “A Construção do Templo Enfrentou Oposição”, responda: 

• Como foi feito o lançamento dos alicerces do Templo? 
R: Com solenidade. 

• De que forma podemos considerar a reedificação do Templo? 
R: Como um resultado do reavivamento que moveu o coração do rei Ciro. 

• Que povo vizinho a Israel tentou frustrar a construção do Templo? 
 R: Os samaritanos. 

• Por que os judeus deveriam procurar o rei da Pérsia? 
 R: Para assegurar a construção do Templo. 

• Por que os judeus deveriam ter recorrido a Deus? 
R: Porque Deus era quem os estava dirigindo naquele negócio. 

Por: Eurico Bergstén
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Eurico Bergstén

Eurico Bergstén

O comentarista do trimestre é o Pastor Missionário Finlandês (In memoriam - 1913 a 1999). Bergstén nasceu em Helsinky, Finlândia, a 13 de agosto de 1913, casando-se com Esther Margareta Bergstén. No dia 2 de setembro de 1948, em obediência à vontade do Senhor, veio ao Brasil. Comentarista de 35 revistas da Escola Dominical. - Escritor. - Livros: 5 "Introdução à Teologia Sistemática" - CPAD. "Teologia Sistemática" - CPAD. Em 1987, a CGADB deu-lhe o título de Conselheiro Vitalício da CPAD, juntamente com o missionário Bernhard Johnson Jr.